A história, conforme ela acontece.
Assim sendo, deve ser lido a partir do texto mais antigo, aqui.


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Johnny acorda com calor, a janela está aberta e ele sente o sol queimando as pernas. Estupidamente, não fecha a janela, mas sim se expreme na parte da cama onde o sol não bate. Levanta-se ao meio dia e vinte e vai almoçar. De volta do almoço, encontra Roger fumando. Johnny fica bravo, mas o efeito do cigarro (vício do mal que faz bem) vem e todo mundo fica bem. Johnny vai navegar pela internet. Às três e quarenta da tarde, Johnny vai para a academia (vicio do bem que faz mal) sob protestos de Roger, que acaba indo junto apenas para descontar a raiva correndo na esteira e fazendo outros equipamentos que eles não sabem o nome. Johnny caminha ouvindo The Smiths e Roger corre ouvindo Pink Floyd.

Às cinco, Johnny vai para a casa, tomar banho. Roger quer fumar. Cada um faz o que queria, ao mesmo tempo. Após o banho com cigarro, Roger e Johnny vão jantar. A comida parece mais gostosa depois de fumar.

Roger vai para o curso que faz, mas acaba saindo no meio pra fumar, enquanto Johnny fica na sala, dormindo. Johnny acorda, e lembra a Roger que vai ter prova na próxima aula. No intervalo, Roger e Johnny discutem até notarem a hora. Oito e quarenta. Fazem exatamente duas semanas que o passado passou. Johnny pede um cigarro. Roger ri, Johnny chora.

Nove horas, hora da prova. Eles fazem a prova, e uma chuva começa antes deles terminarem. Ao fim da prova, eles vão até o carro, deixam a mochila e pegam o maço de cigarros. Johnny vai andar na chuva, Roger vai fumar. Essa coisa de fumar embaixo d'água é muito relaxante para eles. A chuva engrossa. Eles voltam para o carro, sem pressa. Johnny discute com Roger sobre uma possível gripe e Roger o manda ir se foder.

Roger vai dirigindo sob gritos histéricos do Johnny "Pára de dirigir que nem louco, a pista tá molhada!" e, afinal, chegam em casa. Tiram o tênis e a jaqueta. O resto é molhado ainda.

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